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- boletim de naufrágio -

- boletim de naufrágio - Idealizei uma mulher que não existe em alguém que nem conhecia. Foi só feitiço do vento. Ela sorriu, num sudoca violento, me permitiu alongar todo o corpo na escora e aquele momento mexeu comigo por dentro. Depois teve simpatia, presentes, carinho ao falar, dedicação em aprender, curta metragem poético e aquilo mexeu no coração. Quis abri-lo. Mas era tudo confusão. Não houve carinho e nem compreensão para palavras amigas mostrar não ser nada disso lembrar da esposa aceitar desculpas e permitir perdão. Houve narcisismo, falta de amor, incompreensão, e uma exposição para o mundo de um sentimento confuso particular e profundo que podia ter tido seu nó desfeito. Quanta distância da mulher que sonhei que eu idealizei. Me apaixonei por algo que criei no meu imaginário velejador para ter companhia ao uivar do vento e palavra amiga  a todo momento. Me apaixonei por alguém  que não existe. O verdadeiro amor não veleja mas compreende tenta me entender me perdoa à vista d

- antes de tudo II -

Barco ancorado também balança.

- antes de tudo I -

Velejar essa metáfora da vida.